Google é acusada de pagar salários menores para mulheres

Segundo o jornal The Guardian, o Google estaria pagando de forma desigual homens e mulheres desde 2015. A informação veio através do DoL nos Estados Unidos.

Segundo o jornal The Guardian, o Google estaria pagando de forma desigual homens e mulheres desde 2015. Segundo a reportagem, a empresa paga menos para as mulheres do que para os funcionários do sexo masculino. A informação veio através do Departamento do Trabalho (DoL) nos Estados Unidos.

A advogada Janet Herold, que representa o DoL, disse que a agência recebeu evidências convincentes de discriminação muito significativa contra as mulheres nas posições mais comuns na sede do Google e que uma análise do governo neste momento indica que a discriminação contra as mulheres no Google é bastante extrema. O departamento americano apontou disparidades em salários a partir de 2015 e exigiu que a empresa a empresa divulgue registros adicionais para auxiliar na investigação.

O Google já se pronunciou sobre o assunto discordando das acusações feitas, afirmando desconhecer quais foram os métodos utilizados para chegarem a tal conclusão. Segundo um porta-voz da empresa, não é permitido olhar o gênero da pessoa na hora da contratação. Segundo  a empresa, a cada ano é sugerido um montante para a nova remuneração de cada empregado (composto por salário base, bônus e patrimônio) com base no papel, nível de trabalho, local de trabalho, bem como classificações de desempenho atuais e recentes. Esse valor sugerido ignora o gênero.

A aba do Google chamada “Diversidade”, apresenta um infográfico das pessoas que trabalham na empresa. A ideia veio como uma forma de incentivar a inclusão de diversas etnias dentro da gigante de tecnologia. Segundo os dados divulgados, 69% das pessoas que trabalham no Google são homens Do total de funcionários, 2% são negros, 3% são latinos e 59% são brancos.

O número na liderança também espanta: 76% da liderança do Google é masculina e 70% branca. Em segundo lugar ficam os asiáticos, com 25% da liderança total e 37% de participação no setor de tecnologia.

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