Emojis agora fazem parte do Museu de Arte Moderna em Nova York

Os rostinhos amarelos usados para expressarmos reações nas redes sociais e aplicativos de conversas viraram patrimônio de arte junto à artistas renomados no Museu da Arte Moderna, o MoMa, em Nova York. As carinhas serão exibidas em diversas versões, desde as mais antigas, de 1990, até as versões atuais.

Diretamente do Japão, os emojis criados pelo Shigetaka Kurita têm o significado de “imagem-letra”. Para Paul Galloway, um dos responsáveis do MoMa, os emojis são uma obra de arte moderna que permitiu a criação de um novo tipo de linguagem visual, por isso sua importância de estar no museu.

Os emojis começaram com 176 desenhos rudimentares no Japão e hoje já são mais de 1.800 símbolos criados para alegrar as conversas online. A popularização começou a acontecer quando o iPhone implementou os rostinhos em seu teclado. Desde então, existem emojis em várias versões de smartphones e até nas redes sociais. Para isso foi criado a Unicode, um consórcio no Vale do Silício que é responsável por codificar cada caractere.

Galloway acredita que esse recurso de imagem é necessário para reafirmar o lado humano no meio eletrônico, e que um rostinho consegue transformar uma mensagem em algo mais leve e até irônico. Tanto para o executivo do MoMa, quanto para Kurita, existe a preocupação dos emojis mudarem radicalmente dentro de alguns anos, inclusive, acreditam que em algumas décadas é possível que esta linguagem suma.