Do futebol à Netflix: 4 segmentos que usam banco de dados para facilitar a vida

O uso de dados está mais presente no dia a dia do que a gente imagina! De simples recomendações de buscas a indicações da melhor refeição para você, a análise de dados é utilizada para garantir melhorias e encurtar o tempo de clientes e empresas.

O uso de dados está mais presente no dia a dia do que a gente imagina! De simples recomendações de buscas a indicações da melhor refeição para você, a análise de dados é utilizada para garantir melhorias e encurtar o tempo de clientes e empresas. Confira alguns exemplos:

 

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“O que assistir” na Netflix

Ao abrir a Netflix a mensagem de o que assistir logo aparece na tela. As recomendações de filmes e séries geralmente são similares a outras que você já assistiu no serviço de streaming.

Isso acontece porque há computadores que verificam o seu perfil de consumo, cruzando referências sobre o que você assiste, por quanto tempo, qual a classificação que dá a determinados conteúdos e o que você assiste depois.

São muitas informações coletadas que, graças aos bancos de dados, fazem com que a Netflix indique a você filmes e séries específicos e que poderiam ser rejeitados por outras pessoas.

O Spotify tem aplica o mesmo sistema, que gera a playlist Descobertas da Semana com músicas nunca ouvidas pelo usuário, mas que têm grandes chances de agradar.  

Algumas coisas são difíceis de evitar.

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Seleção campeã

Ninguém esquece o 7×1 que o Brasil tomou da Alemanha na Copa de 2014. Mas o que muita gente não sabe é que, além dos treinos, por trás das atuações dos alemães estava também a análise de banco de dados.

Há anos a seleção da Alemanha e outros grandes times da Europa têm utilizado dados para melhorar suas atuações em campo. O projeto se chama Sports One e é capaz de fazer cálculos sobre os atletas em tempo real, como número de passes, velocidade média, posse de bola e posicionamento.

Com tantas informações, é possível escalar um time de acordo com os objetivos do técnico, seja para uma equipe veloz ou que tenha a melhor defesa. Os bancos de dados também auxiliam o departamento técnico, que consegue prever possíveis lesões de acordo com a movimentação dos jogadores.

 

Cardápio personalizado

Os cardápios oferecidos pelo McDonald’s em todo mundo também variam por conta do cruzamento de informações. Ao comprar um sanduíche, você, inclusive, está colaborando com o banco de dados e ajudando a empresa a definir os ingredientes utilizados.

O McDonald’s utiliza a análise de dados para saber qual lanche é o mais vendido em cada horário do dia. Nos EUA, por exemplo, algumas opções que só eram oferecidas no café da manhã agora estão disponíveis em outros horários.

No Brasil, um bom exemplo são os sanduíches da Copa do Mundo, que foram sucesso em 2014 e voltaram a ser vendidos este ano. O armazenamento dos números de vendas desses sanduíches há quatro anos foi essencial para a empresa analisar se era viável, ou não, investir na produção e publicidade para o lançamento de uma nova linha.

 

No crédito ou no débito?

Quem nunca ouviu essa pergunta ao efetuar um pagamento no cartão? Pois saiba que as máquinas leitoras de cartões da marca Cielo também coletam dados, que posteriormente são fornecidos aos empresários que trabalham com a marca.

É o Cielo Farol, serviço que coleta dados e gera relatórios sobre movimentação financeira, formas de fidelização de clientes, perfil do público e a possibilidade de comparar o seu negócio com outros similares.

A ideia é facilitar a vida dos empresários e também a dos clientes, já que através dos dados deles é possível pensar em estratégias de venda e publicidade.